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Ler MaisRalenti refere-se ao funcionamento do motor de um veículo quando este não está em movimento, tal como quando está parado num semáforo ou no trânsito. O ralenti faz parte do processo de condução de um carro, sendo uma ocorrência bastante comum. Contudo, o ralenti não é o melhor aliado para o seu carro, consumo de combustível, e para o ambiente.
Reduzir o tempo de inatividade dos veículos é uma forma simples de manter e, mesmo, aumentar a economia de combustível entre os veículos da frota.
Existem algumas implicações sérias do motor em ralenti quando se trata de eficiência no consumo de combustível. O ralenti excessivo leva a um aumento do consumo de combustível que, não só, aumenta o desgaste dos componentes do motor e reduz a vida útil do veículo, como também tem um impacto negativo para o ambiente.
Felizmente, existem formas de reduzir o ralenti improdutivo do motor. Neste artigo vamos abordar o porquê de os motores em ralenti poderem ser dispendiosos e maus para o ambiente, e algumas possíveis soluções para gestores de frotas.
Os danos provocados no motor pelo ralenti são superiores aos provocados por arranques e paragens. O funcionamento de um motor a baixa velocidade (ralenti) causa o dobro do desgaste das peças internas, em comparação com a condução a velocidades regulares.
“O ralenti excessivo tem um efeito negativo sobre o motor e o sistema de escape, aumentando os custos de manutenção.” [1] “Por exemplo, o funcionamento prolongado do motor em ralenti pode levar à redução da eficiência dos lubrificantes do motor, aumento da frequência de troca de óleo, desgaste/entupimento do motor ou velas de ignição e acumulação de resíduos de combustível no sistema de escape”.[2]
O ralenti excessivo pode ainda causar uma acumulação de resíduos de carbono no motor de um veículo. Como o motor não está a funcionar à sua temperatura ótima, em ralenti, o combustível é apenas parcialmente queimado, levando à acumulação de resíduos de combustível nas paredes do cilindro. Isto pode danificar ainda mais os componentes do motor, incluindo as velas de ignição e sistemas de escape, aumentando os custos de manutenção e reduzindo a vida útil do motor.
Os veículos ao ralenti podem efetivamente consumir mais combustível do que o expectável, o que afeta diretamente a despesa com combustível e frequência de abastecimento. No entanto, a quantidade de combustível que um veículo consome ao ralenti depende de fatores como o seu peso, tamanho do motor, e o tipo de combustível que consome. "O ralenti pode consumir até 2 litros de combustível por hora, emitindo mais de 5,26kg de CO2.” [3]
Alguns países, como o Reino Unido, França ou a Alemanha, têm mesmo leis anti ralenti que restringem o tempo que um motor pode passar ao ralenti e impõem multas aos condutores que as violam.
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O ralenti e o combustível desperdiçado têm também um sério impacto ambiental. O motor ao ralenti é particularmente mau para a qualidade do ar. Por essa razão, a Comissão Europeia adotou uma série de propostas legislativas que estabelecem como pretende alcançar a neutralidade climática na UE até 2050, incluindo o objetivo intermédio de, pelo menos, 55% de redução líquida das emissões de gases com efeito de estufa até 2030. [4]
Para muitas pessoas, reduzir o tempo de funcionamento do motor é uma prioridade, ou mesmo uma necessidade. Por exemplo, embora todos possam beneficiar de menos carros a circular com o motor ao ralenti na estrada, os proprietários de empresas que têm de gerir uma frota de veículos podem mesmo reduzir custos ao diminuírem o tempo ao ralenti.
As empresas e equipas de gestão podem considerar a compra de unidades de potência auxiliares (APU) para reduzir o tempo de ralenti do motor. As APU podem alimentar os camiões durante os períodos de descanso sem utilizar combustível, para que os condutores possam desfrutar do conforto das suas cabines, tais como AC e luzes, sem queimar combustível.
O recurso ao ralenti pode parecer inofensivo, sobretudo se for por curtos períodos, no entanto, emite toxinas nocivas para o ambiente e gera um desperdício significativo de combustível, o que impacta negativamente os resultados da sua empresa.
[1] 2008. Engine Idling - Costs You Money and Gets You Nowhere!, FreightBestPractice, Department for Transport (DfT), www.freightbestpractice.org.uk
[2] Dong, C., Zeng, H., Chen, M., 2014. A cost efficient online algorithm for automotive idling reduction, Proceedings 2014 Design Automation Conference, No. 2593070
[3] https://changing-transport.org/strategies-reduce-unnecessary-engine-idling/
[4] https://ec.europa.eu/clima/eu-action/transport-emissions/road-transport-reducing-co2-emissions-vehic les/co2-emission-performance-standards-cars-and-vans_es
Etiquetas: Combustível, Gestão de Viaturas e Equipamentos
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